O QUE É?
É o acúmulo de água no meio intracelular, conseqüência de desequilíbrios no
controle do gradiente osmótico no nível da membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção,
eliminação de água e eletrólitos intracelulares. Difere da degeneração turva pela forma de acumular
água em vacúolos, que se coalescem, formando nos epitélios o que se conhece com o nome de
vesícula.
Praticamente todos os tipos de lesão levam, ao menos em um primeiro
momento, a acumulação de água intracelular. Como conseqüência, a célula adota
um aspecto edematoso, que corresponde ao aumento de água e sódio no
citoplasma ou nas cisternas do retículo endoplasmático. Este fenômeno se deve à
alteração da bomba de sódio-potássio produzido pela diminuição de adenosina
trifosfato (ATP). A conseqüência direta é a retenção de sódio e água na célula
Este fenômeno é conhecido como degeneração hidrópica ou degeneração
vacuolar, é o grau mais intenso do edema celular e que geralmente conduz à morte
celular, que tem como característica principal o acúmulo de água no meio intracelular
(hiperhidratação celular), decorrente de desequilíbrios no controle do gradiente
osmótico no nível da membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção,
eliminação de água e eletrólitos intracelulares.
A degeneração do tipo vacuolar ou hidrópica ocorre nos casos de
excesso de cortisol e nas glicogenoses hereditárias. As fibras afetadas apresentam
áreas vacuoladas no sarcoplasma.
A degeneração hidrópica é praticamente notável nas superfícies epiteliais
devido à injúria presente nas células, em que aparece a formação de pequenas
vesículas distribuídas pelo citoplasma, que se rompem e se unem formando uma
vesícula maior, com possibilidade de romper e juntar-se ao conteúdo de outra
vesículas de outras células e finalmente formar uma grande vesícula na superfície
do epitélio de revestimento, contida apenas pela camada de ceratina.
Os melhores exemplos de degeneração hidrópica se vêem nas queimaduras
e nas enfermidades virais (febre aftosa, estomatite vesicular dos suínos, doença das
mucosas, febre cataria maligna, varíolas, herpes labial e prepucial e outras). A
degeneração hidrópica é considerada como um estágio mais avançado da degeneração
turva, portanto suas causas são semelhantes, variando apenas e
intensidade.
Macroscopicamente, são observados na superfície epitelial, vesícula repleta
de líquidos citrino, que se rompem e se contaminam com bactérias piogênicas
formando pústulas (coleção de pus de coloração amarelada, de tamanho milimétrico
na pele) e posteriormente se desidratam e formam crostas, que permanecem presas
na pele até a total regeneração do epitélio.
Microscopicamente, o que caracteriza a degeneração hidrópica são os
espaços vazios, freqüentemente em torno do núcleo, deixados pelo acúmulo de
líquido, que desaparece, durante o processo de inclusão em parafina, no preparo
das lâminas para estudos histopatológicos. O fator predominante é o muco, mas
pode se encontrar neutrófilos, fragmentos de restos teciduais, fibrinas e hemácias.
Pode estar associado a outros exsudatos: serocatarral, mucopurulento,
mucohemorrágico e fibrinocatarral.
muito interessane esta fofoca e muito informativa esclareceu muitas duvdas sobre o assunto.
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