terça-feira, 22 de setembro de 2009

DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA!!!



O QUE É?


 É o acúmulo de água no meio intracelular, conseqüência de desequilíbrios no
controle do gradiente osmótico no nível da membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção,
eliminação de água e eletrólitos intracelulares. Difere da degeneração turva pela forma de acumular
água em vacúolos, que se coalescem, formando nos epitélios o que se conhece com o nome de

vesícula.

Praticamente todos os tipos de lesão levam, ao menos em um primeiro
momento, a acumulação de água intracelular. Como conseqüência, a célula adota
um aspecto edematoso, que corresponde ao aumento de água e sódio no

citoplasma ou nas cisternas do retículo endoplasmático. Este fenômeno se deve à

alteração da bomba de sódio-potássio produzido pela diminuição de adenosina

trifosfato (ATP). A conseqüência direta é a retenção de sódio e água na célula

Este fenômeno é conhecido como degeneração hidrópica ou degeneração

vacuolar, é o grau mais intenso do edema celular e que geralmente conduz à morte
celular, que tem como característica principal o acúmulo de água no meio intracelular

(hiperhidratação celular), decorrente de desequilíbrios no controle do gradiente

osmótico no nível da membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção,

eliminação de água e eletrólitos intracelulares.
A degeneração do tipo vacuolar ou hidrópica ocorre nos casos de
excesso de cortisol e nas glicogenoses hereditárias. As fibras afetadas apresentam
áreas vacuoladas no sarcoplasma.
A degeneração hidrópica é praticamente notável nas superfícies epiteliais
devido à injúria presente nas células, em que aparece a formação de pequenas
vesículas distribuídas pelo citoplasma, que se rompem e se unem formando uma
vesícula maior, com possibilidade de romper e juntar-se ao conteúdo de outra
vesículas de outras células e finalmente formar uma grande vesícula na superfície

do epitélio de revestimento, contida apenas pela camada de ceratina.
Os melhores exemplos de degeneração hidrópica se vêem nas queimaduras
e nas enfermidades virais (febre aftosa, estomatite vesicular dos suínos, doença das
mucosas, febre cataria maligna, varíolas, herpes labial e prepucial e outras). A

degeneração hidrópica é considerada como um estágio mais avançado da degeneração

turva, portanto suas causas são semelhantes, variando apenas e

intensidade.

Macroscopicamente, são observados na superfície epitelial, vesícula repleta

de líquidos citrino, que se rompem e se contaminam com bactérias piogênicas

formando pústulas (coleção de pus de coloração amarelada, de tamanho milimétrico

na pele) e posteriormente se desidratam e formam crostas, que permanecem presas

na pele até a total regeneração do epitélio.

Microscopicamente, o que caracteriza a degeneração hidrópica são os

espaços vazios, freqüentemente em torno do núcleo, deixados pelo acúmulo de

líquido, que desaparece, durante o processo de inclusão em parafina, no preparo

das lâminas para estudos histopatológicos. O fator predominante é o muco, mas

pode se encontrar neutrófilos, fragmentos de restos teciduais, fibrinas e hemácias.

Pode estar associado a outros exsudatos: serocatarral, mucopurulento,

mucohemorrágico e fibrinocatarral.

Um comentário:

  1. muito interessane esta fofoca e muito informativa esclareceu muitas duvdas sobre o assunto.

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