terça-feira, 22 de setembro de 2009

ANVISA INVESTIGA INFECÇÃO EM MULHERES COM IMPLANTE DE SILICONE!!!



Este ano foram nortificados 24 casos de infecção por bactérias em São Paulo, dos quais dez só em Campinas. Todas as pacientes foram submetidas a cirurgias para implante mamário nos últimos 6 meses.
A Vigilância Sanitária está investigando um surto de infecção entre mulheres que fizeram um implnte de silicone. O problema causado por uma bactéria é mais um risco um risco em uma cirurgia comum entre as brasileiras.
A dona de casa Sabrina Rodrigues Santana pôs implantes mamários porque queria ficar mais bonita. Quinze dias depois começaram os problemas." Minha mama direita começou a inchar e doer. Apareceu uma certa vermelhidão e como se fosse uma inflamação."
A infecção foi causada por uma microbactéria chamada fortuitum. Ela pode estar no ar, na água e até na pele do paciente. No sangue, se desenvolve rápido e pode levar a morte.
"Pode ser secundária ao próprio processo cirurgico ou a deficiência na desinfecção do instrumental utilizado", diz o infectologista Rodrigo Angerami.
Este ano já foram nortificados 24 casos de infecção por bactéria no estado de São Paulo, nos quais 10 em Campinas. Todas as pacientes foram submetidas a cirurgias para implante mamário nos últimos 6 meses. De acordo com as autoridades de saúde, a frequencia já configura um surto. Há suspeita de que outros casos, não relatados, estejam ocorrendo no país.
"Nós recebemos uma notificação de uma pessoa que fez uma cirurgia no Acre e veio se tratar em Campinas. A Agência de Vigilância Sanitária já tinha nos dado o alerta de que realmente deve existir um surto no país," afirma a técnica da Vigilância Sanitária Márcia Beltramelli.
Há quatro anos o Ministério da Saúde determinou mudanças nos procedimentos cirúrgicos, com mais materiais descartáveis, depois de constatado um surto em Campinas. A jornalista Taís Picchi Ferrarezi foi uma das pacientes infectadas.
" Passei por 16 intervenções cirurgicas. Por fim, tive que retirar a mama direita", conta.
Suspeita-se que alguns produtos e métodos de esterilização, considerados seguros, estejam se tornando ineficientes. As bactérias tem capacidade de se tornar mais resistentes.

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