A Vigilância Sanitária está investigando um surto de infecção entre mulheres que fizeram um implnte de silicone. O problema causado por uma bactéria é mais um risco um risco em uma cirurgia comum entre as brasileiras.
A dona de casa Sabrina Rodrigues Santana pôs implantes mamários porque queria ficar mais bonita. Quinze dias depois começaram os problemas." Minha mama direita começou a inchar e doer. Apareceu uma certa vermelhidão e como se fosse uma inflamação."
A infecção foi causada por uma microbactéria chamada fortuitum. Ela pode estar no ar, na água e até na pele do paciente. No sangue, se desenvolve rápido e pode levar a morte.
"Pode ser secundária ao próprio processo cirurgico ou a deficiência na desinfecção do instrumental utilizado", diz o infectologista Rodrigo Angerami.
Este ano já foram nortificados 24 casos de infecção por bactéria no estado de São Paulo, nos quais 10 em Campinas. Todas as pacientes foram submetidas a cirurgias para implante mamário nos últimos 6 meses. De acordo com as autoridades de saúde, a frequencia já configura um surto. Há suspeita de que outros casos, não relatados, estejam ocorrendo no país.
"Nós recebemos uma notificação de uma pessoa que fez uma cirurgia no Acre e veio se tratar em Campinas. A Agência de Vigilância Sanitária já tinha nos dado o alerta de que realmente deve existir um surto no país," afirma a técnica da Vigilância Sanitária Márcia Beltramelli.
Há quatro anos o Ministério da Saúde determinou mudanças nos procedimentos cirúrgicos, com mais materiais descartáveis, depois de constatado um surto em Campinas. A jornalista Taís Picchi Ferrarezi foi uma das pacientes infectadas.
" Passei por 16 intervenções cirurgicas. Por fim, tive que retirar a mama direita", conta.
Suspeita-se que alguns produtos e métodos de esterilização, considerados seguros, estejam se tornando ineficientes. As bactérias tem capacidade de se tornar mais resistentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário