domingo, 27 de setembro de 2009

CIDADANIA FAZ PARTE DA NOSSA MISSÃO...

REFLEXÃO CELULAR




“Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas...” 
Sebastião Salgado, fotógrafo.


Mecanismo venenoso

Agência FAPESP – O escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) é considerado uma das espécies mais perigosas no país, responsável por muitos casos de envenenamento, principalmente em crianças. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), divulgados em junho, dentre os quase 21 mil envenenamentos por animais peçonhentos registrados em 2007, os escorpiões contribuíram com cerca de 6 mil.

Ainda não se sabe ao certo quais os mecanismos pelos quais o veneno atua nem de que forma suas toxinas desencadeiam o processo inflamatório cujos sintomas envolvem febre, dor e edema pulmonar que podem levar à morte. Mas uma pesquisa feita na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, tenta isolar e caracterizar quimicamente a fração presente no veneno responsável pela dor e febre.

Segundo a autora da pesquisa, Andréa Carla Pessini, a compreensão desses mecanismos permitirá um tratamento direcionado para reduzir a dor, a febre e, possivelmente, a mortalidade em humanos, principalmente em crianças.

“Acreditamos que as abordagens do estudo, além de facilitar o entendimento sobre o mecanismo pelo qual as toxinas do veneno exercem seus efeitos, poderão acrescentar evidências sobre o mecanismo de ação das drogas antiinflamatórias e sobre a eficácia de cada uma delas”, disse à Agência FAPESP. Parte dos resultados foi publicada na revista Toxicon.

O estudo corresponde à pesquisa de pós-doutorado de Andréa na FCF, com bolsa da FAPESP, que integra o projeto de Auxílio à Pesquisa – Regular intitulado “Isolamento e caracterização bioquímica da fração responsável pelo efeito pirogênico e nociceptivo presente no veneno do escorpião Tityus serrulatus”, coordenado por Gloria Emília Petto de Souza, professora titular e chefe do Departamento de Física e Química da FCF.

Segundo o estudo, o veneno contém proteínas básicas de baixo peso molecular com ação lesiva sobre o sistema nervoso (atividade neurotóxica), além de enzimas como a hialuronidase e outros constituintes em menor quantidade como a histamina e serotonina, esses últimos envolvidos no processo da dor e da inflamação.

As hialuronidases são produzidas por uma variedade de organismos causadores de doenças, incluindo bactérias. Essas enzimas também são encontradas em sanguessugas, em venenos de serpentes e insetos e em tecidos malignos.

“A presença dessas enzimas em venenos de animais tem a função de facilitar a difusão das toxinas para dentro dos tecidos com maior rapidez, contribuindo para o envenenamento sistêmico e restringindo a eficácia dos antivenenos, caso estes não sejam injetados tão logo ocorra o acidente”, explicou Andréa.

Segundo ela, essas enzimas têm sido empregadas terapeuticamente por serem facilitadoras da difusão de líquidos injetáveis, “agindo de forma a reduzir temporariamente a viscosidade do tecido conjuntivo, tornando-o mais permeável à difusão de líquidos”.

Nos testes feitos em camundongos, a injeção contendo veneno do Tityus serrulatus produziu sinais sistêmicos (na circulação sanguínea) e locais, como os observados em vítimas de picadas, com destaque para febre, dor intensa e edema local e pulmonar.

“A reação sistêmica, que é induzida por um conjunto de mediadores originados do foco inflamatório – entre eles as citocinas (proteínas que alcançam a circulação e ativam vias neurais locais) –, origina a resposta de fase aguda na qual o sinal clínico aparente é a febre”, disse.

Drogas eficazes

O veneno de outras espécies de escorpiões como o Heterometrus bengalensis ou o Leiurus quinquestriatus provoca o aumento de cininas plasmáticas que, por sua vez, culmina na liberação de outros mediadores, como síntese de citocinas e de óxido nítrico.

De acordo com a pesquisadora da USP, o grupo também verificou que a injeção do veneno do Tityus serrulatus, bem como de sua toxina isolada, em ratos e camundongos, promove uma resposta sistêmica e local, expressada pelo aumento do número de neutrófilos locais e circulantes, de proteínas de fase aguda e de citocinas.

“Posteriormente, investigamos outros parâmetros da resposta de fase aguda, entre eles a febre, que é o sinal clínico mais evidente em várias situações e capaz de alterar reações orgânicas, como, por exemplo, a atividade das enzimas que degradam os neurotransmissores”, disse.

O aumento de temperatura corporal que ocorre após a picada de escorpião é considerado hipertermia. Mas o estudo aponta que esse aumento se trata de uma resposta febril, uma vez que foi acompanhado de vasoconstrição periférica, no caso medida pela redução da temperatura da pele da cauda dos ratos.

“Embora o veneno do Tityus serrulatus induza uma resposta febril tão intensa que atinge em torno de 40ºC no seu pico máximo, os antipiréticos, cujo mecanismo de ação é bloquear a síntese de prostaglandinas (moléculas de origem lipídica), não alteram essa resposta, sugerindo que as prostaglandinas não participam desta resposta", disse.

Mas, nos testes, a dipirona usada aboliu a febre, sugerindo outro mecanismo de ação. “Teria a dipirona alguma implicância no sistema cininérgico ou afetaria diretamente a neurotransmissão dolorosa?”, questiona a pesquisadora ao levantar a hipótese.

De acordo com Andréa, o conjunto de resultados nos testes permite dizer que a resposta sistêmica ou local induzida pelo veneno envolve os mesmos mediadores que ocorrem nas vítimas. Mas ainda não se conhece a substância presente no veneno responsável pelo processo.

“Essa descoberta poderá nos levar a tratamentos específicos nos casos de envenenamento pelo veneno do escorpião Tityus serrulatus, além de facilitar o entendimento sobre o mecanismo pelo qual as toxinas do veneno exercem seus efeitos. O estudo poderá acrescentar evidências sobre o mecanismo de ação das drogas antiinflamatórias e sobre a eficácia de cada uma delas nestes modelos experimentais, bem como a descoberta de uma ferramenta farmacológica de suma importância para a pesquisa”, disse.
fonte:www.agencia.fapesp.b

Terapia pode diminuir inflamação em pacientes com câncer de mama e depressão

Terapia psicológica é uma ótima aliada para pacientes recém-diagnosticadas com câncer de mama e que apresentam sintomas de depressão. Engana-se quem pensa que o motivo é apenas aliviar a esse problema. Também reduz os indicadores de inflamação no sangue, de acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos.

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"A inflamação é considerada um fator de promoção do câncer, e a depressão e a inflamação predizem o aumento do risco de morte pela doença. Antes, nós sabíamos que a inflamação estava associada aos sintomas de depressão entre pacientes com câncer e que ambos são problemáticos, mas não sabíamos que tratar a depressão afetaria a inflamação", disse a coautora da pesquisa, Barbara Andersen, ao site Science Daily.

Para chegar a essa conclusão, os profissionais acompanharam 45 pessoas e as dividiram em dois grupos, sendo que apenas as de um deles receberam intervenções psicológicas. As sessões reuniam de oito a 12 pacientes e dois psicólogos, e foram realizadas semanalmente por quatro meses e, mensalmente, por oito meses.

Todos os participantes contaram com avaliações, que consistiam em entrevistas pessoais e questionários para avaliar humor, fadiga, estado de saúde e a influência da dor sobre a qualidade de vida. Os níveis de inflamação foram analisados por meio de amostras de sangue.

Ao final da pesquisa, que levou um ano, quem participou da terapia apresentou diminuições significativas nos sintomas de depressão, fadiga, dor e nos marcadores de inflamação. Os participantes do grupo de controle (sem terapia) não mostraram melhoras.

"Ansiedade ou sintomas significativos de depressão normalmente não são reconhecidos e podem até ser banalizados como uma 'resposta normal' ao câncer. Entretanto, aqueles com depressão precisam de tratamento, que pode demorar meses."

fonte:saude.terra.com.br

Alimentos contra o Câncer 2

Alguns alimentos, conforme comentamos no artigo anterior, favorecem o crescimento dos tumores cancerígenos. Entretanto, existe uma variedade grande de alimentos que comprovadamente têm efeito anticâncer. Esses alimentos possuem moléculas chamadas de "antipromotoras", ou seja, que bloqueiam os fatores de crescimento do câncer ou forçam as células cancerosas ao suicídio.

Os alimentos possuem a vantagem de serem consumidos no mínimo três vezes ao dia, influenciando os mecanismos biológicos que aceleram ou diminuem a progressão do câncer. Ao contrário dos medicamentos, que agem apenas sobre um mecanismo específico, os alimentos agem sobre vários fatores de crescimento do câncer ao mesmo tempo. Contudo, vale lembrar que os compostos presentes nos alimentos têm uma ação combinada no combate à doença, muito superior a ação individual de cada alimento separadamente.

Um conjunto de alimentos consumidos simultaneamente pode, por exemplo:
> Desintoxicar os carcinógenos presente no nosso meio ambiente;
> Impulsionar o nosso sistema imunológico;
> Bloquear o crescimento de novos vasos responsáveis por alimentar os tumores (angiogênese);
> Impedir a inflamação;
> Barrar os mecanismos de invasão celular;
> Incentivar a apoptose das células cancerosas (suicídio celular)

A Refeição Anticâncer
Esta refeição é formada, principalmente, por legumes, leguminosas, azeite de oliva, alho, ervas e condimentos. A carne e os ovos, em vez de formar a base da alimentação (como no caso dos brasileiros), dever servir apenas para acompanhar e dar sabor.

> Gengibre - contribui para reduzir a formação de novos vasos sanguíneos que alimentam o câncer, sendo um poderoso anti-inflamatório e antioxidante. A infusão da raiz reduz a náusea gerada pela quimioterapia.

> Tomate - O licopeno pode aumentar a sobrevida dos homens com câncer de próstata. Melhor consumir o molho de tomate pois o cozimento torna esta molécula disponível.

> Soja - a daidzeína, a genisteína e gliciteína presente neste alimento bloqueiam a angiogênese e a estimulação das celular cancerosas pelos hormônios sexuais.Mulheres asiáticas que consomem soja (desde a adolescência) têm muito menos câncer de mama.

> Ervas (alecrim, tomilho, orégano, manjericão, hortelã, salsa e aipo)- Estimulam a apoptose das células cancerosas, reduzem sua proliferação e bloqueiam a invasão dos tecidos vizinhos.

> Cítricos (laranja, tangerina e limão)- possuem flavonóides anti-inflamatórios e podem reduzir o potencial de invasão dos tecidos.

> Romã - o suco da fruta tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes e pode reduzir o crescimento do câncer de próstata.

> Vinho tinto - o resveratrol presente no vinho (o suco de uva possui menor concentração pois não é fermentado) pode retardar as três etapas da progressão do câncer & iniciação, promoção e progressão.

> Chá verde - a epigalocatequina-3-galato(EGCG) reduz o crscimento de novos vasos e aumenta o efeito da radioterapia sobre as células cancerosas.

> Cúrcuma - é o mais potente anti-inflamatório natural conhecido até hoje. Aumenta a eficácia da quimioterapia.
Lembre-se que o poder anticâncer dos alimentos é muito mais potente quando combinado. Confira uma lista de vários outros alimentos com poder anticâncer no meu blog.

> Cláudio Lima é engenheiro de alimentos do Instituto Centec, especialista em alimentos e saúde pública, mestre em tecnologia de alimentos, autor de quatro livros na área de higiene e qualidade de alimentos.
professor Cláudio Lima
fonte: www.opovo.com.br

Componente do chá verde pode prolongar vida útil do sangue

Um componente do chá verde pode ajudar na preservação do sangue armazenado, segundo estudo japonês publicado na revista especializada Cell Transplantation. De acordo com os autores, a epigalocatequina (EGCG) encontrada no chá tem forte efeito antioxidante e pode ajudar a prolongar a "vida de prateleira" das plaquetas – componentes do sangue responsáveis pela coagulação.

Atualmente, a duração das plaquetas armazenadas é limitada a cinco dias internacionalmente e é de apenas três dias no Japão. Na pesquisa, quando os cientistas acrescentaram a EGCG aos concentrados de plaquetas, as funções de agregação e coagulação foram mantidas após seis dias.

Embora o mecanismo exato desse efeito do componente do chá verde ainda não esteja claro, os pesquisadores acreditam que ele pode estar relacionado com suas propriedades de ligação das superfícies, que poderiam proteger proteínas e lipídios das células contra a oxidação. "O EGCG pode levar a uma inibição da apoptose das plaquetas e reduzir as taxas de morte das células, oferecendo um método potencialmente novo e útil para prolongar os períodos de armazenamento de plaquetas", destacou o pesquisador Suong-Hyn Hyon, do Instituto de Ciências Médicas de Fronteira, no Japão.
fonte: http://gazetaweb.globo.com

Alzheimer: infecções aceleram perda de memória

As infecções agudas ou crónicas, ou mesmo as nódoas negras, provocam um aumento dos níveis de factor de necrose tumoral alfa (TNF-Alfa) no sangue e conduzem a uma maior perda de memória nas pessoas com doença de Alzheimer, revelou um estudo da Universidade de Southampton, citado pelo site Tribuna Médica Press.

Com base nesta conclusão, os cientistas consideram que a descoberta de uma forma para reduzir a inflamação poderá ser benéfica para estes doentes.

Durante seis meses, a equipa acompanhou 222 doentes com Alzheimer. Ao longo deste período, metade dos participantes sofreu uma infecção súbita ou uma lesão que degenerou em inflamação e resultou num aumento dos níveis de factor de necrose tumoral alfa no sangue. Segundo os investigadores, os níveis de perda de memória destes indivíduos subiram para o dobro. Os voluntários que tinham níveis elevados de TNF-Alfa no início do estudo apresentavam uma taxa de declínio da memória quatro vezes superior.

2009-09-10 | 09:13
fonte: www.rcmpharma.com

Emílio Ribas realiza 1ª operação com prótese de quadril de última geração em paciente com HIV

Pacientes soropositivos com necrose avascular da cabeça do fêmur agora têm direto a cirurgia Artroplastia Total de Quadril com componentes de cerâmica. O custo da prótese é de 20 mil reais. Confira a seguir:

Cirurgia recupera a mobilidade dos pacientes, perdida em razão da necrose da cabeça do fêmur

Foi realizada nesta terça-feira, com sucesso, a primeira cirurgia de Artroplastia Total de Quadril com componentes de cerâmica, de última geração, em paciente soropositivo. A cirurgia foi realizada no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em uma colaboração com o Centro de Referência e Treinamento DST/Aids e o Hospital das Clínicas, unidades da Secretaria de Estado da Saúde.

A cirurgia torna-se necessária quando ocorre necrose avascular da cabeça do fêmur. Quando o caso se agrava, há sério comprometimento da mobilidade do paciente, além de provocar dores fortes e constantes. Com a colaboração, abre-se a possibilidade para que o Emílio Ribas possa realizar até uma cirurgia por semana dessa natureza. No último dia 3 de setembro, o CRT-DST/Aids efetuou a compra de 12 próteses de cerâmica. O custo médio da prótese é de R$ 20.000.

A ocorrência de necrose avascular em pacientes soropositivos, em uso de terapia antirretroviral, é de 4%, uma prevalência 20 vezes maior do que na população em geral. “Dor articular, diminuição da amplitude da articulação e limitação dos membros inferiores são sintomas freqüentes nos pacientes que apresentam essa doença” afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids.

“Essa cirurgia é fundamental para recuperar a qualidade de vida desses pacientes soropositivos. Com ela, eles saem de um estágio de limitações totais para a recuperação de sua mobilidade. Queremos estabelecer uma média de uma cirurgia por semana no Emílio Ribas”, afirmou o médico David Uip, diretor do instituto de infectologia. A cirurgia foi realizada pela equipe do professor Gilberto Luis Camanho, da Faculdade de Medicina da USP.


Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

sábado, 26 de setembro de 2009

PATOLOGIA (REVISÃO)






Aspectos de um processo patológico:

   - a sua causa;
   - a patogenia (seqüência de eventos que dão origem às manifestações da doença);
   - alterações morfológicas e estruturais das células e tecidos devido à doença;
   - conseqüências funcionais das alterações morfológicas, observadas clinicamente.

A célula normal é confinada dentro de uma faixa estreita de função e estrutura por seus programas genéticos de metabolismo, diferenciado e especializado.
Entretanto é capaz de dar conta das demandas fisiológicas normais, a chamada homeostase normal. Estresses fisiológicos um pouco mais excessivos ou alguns estímulos patológicos podem acarretar uma serie de adaptações celulares fisiológicas e morfológicas durante as quais estados constantes novos porem alterados são alcançados preservando a viabilidade da célula e modulando sua função como uma resposta a esse estimulo.
Diferentes tipos de estresse podem induzir alterações nas células e nos tecidos além dos processos de adaptação, lesão e morte celular. As células que são expostas a estímulos crônicos podem não ser danificadas, mas podem demonstrar uma variedade de alterações subcelulares.
            Para isso a celular dispõe de mecanismos de adaptação celular, respondendo ao aumento da demanda e ao estimulo externo por meio da hiperplasia ou da hipertrofia, e respondem à redução de nutrientes e de fatores de crescimento pela atrofia. Em algumas situações as células mudam de um tipo para outro, por um processo conhecido como metaplasia.
Se os limites da resposta adaptativa são excedidos, ou quando a célula é exposta a um agente lesivo ou estresse fisiológico mais severo, ocorre uma seqüência de eventos denominada lesão celular.
As causas das lesões celulares variam de acordo como a célula é exposta a um agente lesivo. Esta ate certo ponto é reversível mais se o estimulo persistir ou for severo o suficiente desde o início, a célula sofre lesão celular irreversível que é o processo de morte celular.
A ausência de oxigênio provoca a hipoxia no qual há uma redução na respiração aeróbica oxidativa, provocando uma lesão celular.

 Causas de lesão celular:

1º) Hipóxia (privação de oxigênio), devido a: ♦Isquemia (perda de suprimento de sangue);
   ♦Oxigenação inadequada (insuficiência cardiorrespiratória)
   ♦Transporte de O2 prejudicada (anemia, envenenamento por CO)
2º) Agentes Físicos: calor, frio, trauma, radiação e choque elétrico.
3º) Agentes químicos e drogas  (paracetamol, chumbo, álcool).
4º) Agentes infecciosos: vírus, riquétsias, bactérias, fungos e parasitas.
5º) Reações imunológicas: podem atuar na lesão celular ou na defesa contra agentes biológicos.
6º) Distúrbios genéticos: alterações cromossômicas.
7º) Desequilíbrios nutricionais: desnutrição, carência de vitaminas específicas, excessos nutricionais.


Tipos de mecanismos bioquímicos:
Diminuição de ATP
Dano mitocondrial
Fluxo intracelular de cálcio e perda da homeostasia
Acúmulo de radicais livres derivados do oxigênio

 

PATOLOGIA (REVISÃO)






O estudo da patologia divide-se em patologia geral e patologia especial ou sistêmica. A primeira aborda as reações básicas das células e tecidos a estímulos anormais que geram todas as doenças. A ultima examina a resposta especifica de órgãos e tecidos especializados a estímulos mais ou menos bem definidos.
            Os quatro aspectos básicos de um processo mórbido que formam o cerne da patologia são sua causa (etiologia) os mecanismos do seu desenvolvimento (patologia) as alterações estruturais induzidas nas células e órgãos do corpo (alterações morfológicas) e as conseqüências funcionais das alterações morfológicas (impotência clínica).
Essa disciplina tem por objetivo o ensino dos fenômenos gerais que presidem a gênese e a evolução das doenças e, em especial suas causas, mecanismos e conseqüências
O grande desafio, talvez, seja entender a doença. Saber como e por que determinadas lesões ocorrem em determinadas circunstâncias, e quais as suas conseqüências.

 O que se ENTENDE por DOENÇA?

É uma alteração orgânica geralmente constatada a partir de alterações na função de determinado órgão ou tecido, decorrentes de alterações bioquímicas e morfológicas causadas por alguma agressão, de tal maneira que se ultrapasse os limites de adaptação do organismo.
O estudo das doenças não é uma ciência exata, precisa-se, portanto saber interpretar os achados, não somente memorizar esquemas, circuitos e decisões.

DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO (27/09/2009)




O último domingo de setembro é um dia especialmente dedicado à saúde cardiovascular. Ele foi escolhido para marcar o Dia Mundial do Coração, evento celebrado no mundo todo.
A data, criada em 1999 pela Federação Mundial do Coração, tem como objetivo conscientizar a população da importância das medidas que previnem as doenças cardiovasculares, que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

E  uma das causas dessas doenças são a obesidade. De acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), é importante alertar a população para doenças causadas pelo excesso de peso. Para isso foi desenvolvida a Campanha Nacional de Combate à Obesidade, uma iniciativa que visa alertar a população sobre a melhor forma de prevenir o surgimento de doenças cardiovasculares através de uma vida mais saudável.
O excesso de peso impõe um trabalho maior não só ao coração, mas a todo o sistema circulatório, sendo a principal causa de aumento da pressão arterial. O que pode levar até mesmo ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca, ou seja, a diminuição da capacidade do coração de cumprir a sua função de bombear efetivamente o sangue.
Pessoas com excesso de peso têm ainda risco mais elevado de desenvolver aterosclerose e problemas nas artérias coronarianas, o que é agravado ainda mais se o indivíduo for fumante, possuir hábitos sedentários e excesso de colesterol e triglicérides (tipos de gorduras circulantes no sangue).
Estudos demonstram que há diminuição do risco de doenças com a diminuição do peso. Mesmo com uma pequena diminuição do peso (como perder 5 a 10% do peso) já é possível diminuir os níveis de colesterol e pressão arterial, reduzindo os riscos de complicações cardiovasculares.
Os estudos também comprovam que mudanças nos hábitos de vida, como a introdução de exercício regular, eliminação do estresse diário e uma alimentação saudável, leva a uma diminuição dos riscos para o enfarte, derrame, tromboses e outras doenças relacionadas.

FONTE: Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO),


"Transplante é muito mais do que uma simples cirurgia. É um procedimento que envolve a mais profunda conexão entre seres humanos." - James F. Burdick

O transplante é, sem dúvida, a tão esperada resposta para milhares de pessoas com insuficiências orgânicas terminais ou cronicamente incapacitantes. É, sem dúvida, um procedimento médico com enormes perspectivas, porém impossível de ser executado sem o consentimento de uma população consciente da possibilidade, da necessidade e responsabilidade de depois da morte, destinar os seus órgãos para salvar vidas.
A conscientização da sociedade como um todo, tarefa de longo prazo, deve ser iniciada nas escolas, o centro ideal de formação integral dos jovens, incluindo o exercício da cidadania. Neste sentido, a incorporação dessa temática nos conteúdos curriculares dos diversos níveis de ensino é determinante para se lograr uma atitude crítica que permita o debate e a análise dos avanços científicos que influenciam a nossa saúde e determinam o rumo da nossa existência. Afinal de contas, os estudantes de hoje são os futuros médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, biólogos, engenheiros, pesquisadores, técnicos de laboratórios, cidadãos, governantes e potenciais doadores e receptores de órgãos, beneficiários da admirável tecnologia dos transplantes.

FONTE: ADOTE (Aliança Brasileira pela doação de órgãos e tecidos)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009



Granulomatosa (formação de granulomas): tipo de inflamação em que se observam os granulomas, formações especiais de células que, de tão características, permitem um diagnóstico da doença mesmo sem a visualização do seu agente causal. Manifesta-se macroscopicamente ou clinicamente sob a forma de pequenos grânulos; daí o nome "granuloma".

A formação dos granulomas segue um padrão de defesa inflamatório em que se distinguem respostas de hipersensibilidade (imunológica). Inicialmente, há a proliferação de macrófagos, na tentativa de fagocitar o agente; essas células maturam e podem adquirir um padrão semelhante a célula epitelial, passando a chamar célula epitelóide; podem ainda se fusionar, originando as células gigantes multinucleadas. Essas células ocupam, inicialmente, a porção central do granuloma. Na periferia, são observados linfócitos do tipo T, os quais caracterizam uma resposta de hipersensibilidade tardia; acredita-se que modulem a resposta dos macrófagos. Mais na periferia ainda proliferam fibroblastos e vasos sangüíneos, os primeiros para dar suporte a estrutura granulomatosa e os segundos, para nutri-la. Com o passar do tempo e o crescimento de granuloma, sua porção central pode sofrer necrose caseosa, devido a carência nutricional. Forma-se, então, um centro necrótico.

FONTE:http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoarteinfl10.htm

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

1º Pathoscópio



 Slide 1
Conceito 


Edema refere-se a um acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial devido ao desequilíbrio entre a pressão hidrostática e osmótica. É constituído de uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma e sua composição varia conforme a causa do edema. 
Slide 1

A condição no cotidiano 


O vazamento pode ser comparado como o edema quando observa-se o acúmulo de líquido no tecido intercelular (intersticial) ou em cavidades do organismo, secundário ao desequilíbrio de qualquer um dos fatores que controlam o movimento da água entre o compartimento vascular e os espaços teciduais.
 





terça-feira, 22 de setembro de 2009

RELAXANDO O PESCOÇO, UMA ÓTIMA DICA DE SAÚDE PARA AMENIZAR O ESTRESSE!!!

O dia foi difícil. Seu corpo denuncia os músculos do pescoço estão travados e a dor tanta que mal dá para virar de lado. Esta é uma área muito sensível, além de ser pouco movimentada durante o dia , afirma o clínico geral Samir Rahme, professor da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (área do conhecimento que busca compreender e tratar o ser humano considerando sua relação com a natureza, sua vida emocional e sua individualidade).



Por que acumulamos tensão no pescoço?


No pescoço, estão localizados vários músculos, entre os quais o esternocleidomastóide e o trapézio. Eles têm a função de movimentar a cabeça e mantê-la em posição vertical. Nossa cabeça é mantida numa atitude mental excessiva, além de permanecer numa postura quase estática, que levam a tensões e dores nessa região.



Quais são o vícios de postura que mais levam a isso?

A postura mais viciada é, sem dúvida, ficar na frente de uma tela de computador por várias horas, com movimentos mínimos no pescoço. Isso combinado à má posição da coluna quando se senta. A dor se concentra na região da nuca, e não nas laterais, porque é aí onde estão os principais músculos de sustentação do pescoço.



E qual a relação das emoções com essas dores?

Quando maior a preocupação e o desanimo, maior a possibilidade de transferir as tensões para essa região. Nela está localizado o chacra laríngeo ou Vishudda Chacra. Trata-se de um centro de energia diretamente ligado à expressão pessoal. Ou seja, sempre que houver qualquer tipo de ansiedade relacionada à comunicação, é provável que o nível de tensão nesta área aumente.



Que movimentos podem evitar estas dores?

Alongamentos são a melhor forma de aliviar a tensão. Mas não adianta dar uma esticadinha só quando o pescoço já está todo dolorido. O melhor mesmo é transformar isso num hábito.



Rotação do pescoço:

Sente-se numa cadeira, mantendo pescoço, ombros e tronco retos. Primeiro, vire lentamente a cabeça para a direita. Volte à posição inicial e repita para o lado esquerdo. Faça o movimento 10 vezes para cada lado.



Flexão lateral do pescoço:

Incline o pescoço lateralmente até encostar a orelha no ombro (ou até onde você conseguir, sem que haja dor). Tome cuidado para não levantar o ombro, ele precisa ficar relaxado para que o alongamento surta efeito. Repita 10 vezes pra cada lado.



Flexão do pescoço

Dobre a cabeça para frente, encostando o queixo no peito. Mantenha aposição por 5 segundos e repita o movimento 10 vezes.



Extensão do pescoço

Leve a cabeça para trás, até que o queixo esteja apontando para o teto. Repita 10 vezes.



Extensão do Trapézio Superior
O músculo trapézio superior conecta o ombro à cabeça. Para exercitá-lo, sente em uma posição reta, coloque o braço direito atrás das costas e, gentilmente, puxe a cabeça na direção do ombro esquerdo, com a mão esquerda. O alongamento será sentido do lado direito. Mantenha por 30 segundos, volte à posição inicial e repita para o outro lado.



Alongamento Escaleno:

Esse exercício alonga os músculos do pescoço que se ligam às costelas. Sente-se com a coluna ereta e entrelace uma mão na outra, atrás das costas. Abaixe o ombro esquerdo e dobre o pescoço para a direita. Mantenha por 20 segundos e retorne à posição inicial. Abaixe o ombro direito e dobre o pescoço para a esquerda até sentir alongar. Mantenha por 20 segundos e repita 3 vezes de cada lado.



Por que uma massagem libera esta tensão?

Os movimentos realizados pelo massagista fazem com que os músculos voltem a posição normal, daí a sensação de relaxamento. Algumas essências tornam este processo ainda mais eficiente, como é o caso da lavanda. Usar um óleo à base dela é garantia de tensão desfeita com facilidade.



Por que tem gente que consegue estalar o pescoço?

Pessoas que conseguem estalar o pescoço, normalmente, têm uma musculatura bem relaxada. Esse movimento, entretanto, pode tanto aliviar as tensões com agravá-las. O ideal é combinar o movimento à respiração correta. Respire fundo e segure o ar. Vá soltando devagar, enquanto estalar, evitando os movimentos bruscos. Na dúvida, procure um quiropata e peça uma orientação mais específica para estalar suas vértebras cervicais sem se machucar.

1° PATHOSCÓPIO RELACIONADO À HEMORRAGIA!!!

Hemorragia ou sangramento é a perda de sangue do sistema circulatório. A resposta inicial do sistema cárdio-circulatório à perda aguda de sangue é um mecanismo compensatório, isto é, ocorre vasoconstrição cutânea, muscular e visceral, para tentar manter o fluxo sanguíneo para os rins, coração e cérebro, órgãos mais importantes para a manutenção da vida.


Os reservatórios depois de extremamente cheio vem as consequências: açudes estourados, pontes e estradas destruídas, vales inundados, famílias ilhadas, cidades sem acesso...assemelha-se ao processo de hemorragia e os danos ocasionados.

DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA!!!



O QUE É?


 É o acúmulo de água no meio intracelular, conseqüência de desequilíbrios no
controle do gradiente osmótico no nível da membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção,
eliminação de água e eletrólitos intracelulares. Difere da degeneração turva pela forma de acumular
água em vacúolos, que se coalescem, formando nos epitélios o que se conhece com o nome de

vesícula.

Praticamente todos os tipos de lesão levam, ao menos em um primeiro
momento, a acumulação de água intracelular. Como conseqüência, a célula adota
um aspecto edematoso, que corresponde ao aumento de água e sódio no

citoplasma ou nas cisternas do retículo endoplasmático. Este fenômeno se deve à

alteração da bomba de sódio-potássio produzido pela diminuição de adenosina

trifosfato (ATP). A conseqüência direta é a retenção de sódio e água na célula

Este fenômeno é conhecido como degeneração hidrópica ou degeneração

vacuolar, é o grau mais intenso do edema celular e que geralmente conduz à morte
celular, que tem como característica principal o acúmulo de água no meio intracelular

(hiperhidratação celular), decorrente de desequilíbrios no controle do gradiente

osmótico no nível da membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção,

eliminação de água e eletrólitos intracelulares.
A degeneração do tipo vacuolar ou hidrópica ocorre nos casos de
excesso de cortisol e nas glicogenoses hereditárias. As fibras afetadas apresentam
áreas vacuoladas no sarcoplasma.
A degeneração hidrópica é praticamente notável nas superfícies epiteliais
devido à injúria presente nas células, em que aparece a formação de pequenas
vesículas distribuídas pelo citoplasma, que se rompem e se unem formando uma
vesícula maior, com possibilidade de romper e juntar-se ao conteúdo de outra
vesículas de outras células e finalmente formar uma grande vesícula na superfície

do epitélio de revestimento, contida apenas pela camada de ceratina.
Os melhores exemplos de degeneração hidrópica se vêem nas queimaduras
e nas enfermidades virais (febre aftosa, estomatite vesicular dos suínos, doença das
mucosas, febre cataria maligna, varíolas, herpes labial e prepucial e outras). A

degeneração hidrópica é considerada como um estágio mais avançado da degeneração

turva, portanto suas causas são semelhantes, variando apenas e

intensidade.

Macroscopicamente, são observados na superfície epitelial, vesícula repleta

de líquidos citrino, que se rompem e se contaminam com bactérias piogênicas

formando pústulas (coleção de pus de coloração amarelada, de tamanho milimétrico

na pele) e posteriormente se desidratam e formam crostas, que permanecem presas

na pele até a total regeneração do epitélio.

Microscopicamente, o que caracteriza a degeneração hidrópica são os

espaços vazios, freqüentemente em torno do núcleo, deixados pelo acúmulo de

líquido, que desaparece, durante o processo de inclusão em parafina, no preparo

das lâminas para estudos histopatológicos. O fator predominante é o muco, mas

pode se encontrar neutrófilos, fragmentos de restos teciduais, fibrinas e hemácias.

Pode estar associado a outros exsudatos: serocatarral, mucopurulento,

mucohemorrágico e fibrinocatarral.

ESTEATOSE



Em 1980, Ludwig e colaboradores descreveram com o nome esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) uma síndrome caracterizada por mulheres obesas e diabéticas que negavam o uso de álcool mas apresentavam alterações no fígado muito semelhantes a da hepatite alcoólica, com aumento do volume do fígado, alterações em exames laboratoriais e biópsias com macrovesículas de gordura (daí o nome esteatose, que vem de gordura) nos hepatócitos , necrose (morte celular) focal, inflamação e lesões chamadas de corpúsculos de Mallory.
 Na figura;F("fígado gorduroso"com aspecto mais amarelado e esbranquiçado geralmente também com um volume um pouco maior do que o normal);N(fígado normal)

AMILOIDOSE

         Em todas as situações estudadas, o amilóide consiste de uma proteína extremamente estável, em que a cadeia de aminoácidos está disposta em forma de pregueamento beta. É uma estrutura em zigue-zague, em que os amino-ácidos de um segmento estão presos por atrações eletrostáticas com os do segmento vizinho, dando grande resistência física à molécula. Um exemplo de proteína com estrutura semelhante é a fibroína, principal constituinte da seda.
           Amiloide é a deposição de uma proteína nos tecidos.Essa protéina possui caracteristicas tintorias,ultraestruturais e químicas próprias que podem causar interferência
com o metabolismo dos orgãos vitais (ex:rim) e levar à morte.

MEDITAÇÃO E PRODUTIVIDADE- UMA DICA DE SAÚDE!!!


Imagine uma garrafa cheia de areia e água. Agora mantenha esta garrafa sob contínua agitação. O que enxergamos  através dessa garrafa? Certamente uma lama opaca e turva. Pois e dessa maneira, que a mente humana funciona a maior parte do tempo, mesmo dormindo.
Mas, se interrompermos a agitação da garrafa por alguns minutos, a areia se depositará harmoniosa no fundo, e a água se tornará transparente.A meditação faz o mesmo com a nossa mente, e ,ao serená-la libera a inteligencia e a criatividade.
A meditação não deve ser encarada com um esforço, basta encontrarmos a técnica mais adequada aos nossos objetivos, momento ou espaço. Em geral o que mais atrai as pessoas para a meditação é a promessa de fazer com que a pessoa fique mais relaxada e serena, a maior parte do tempo. Mas algumas pessoas que sofrem muita pressão, principalmente no trabalho, parecem considerar o relaxamento uma idéia inconviniente.
As pesquisas sobre os efeitos da meditação no cérebro revelam a meditação treina a capacidade de prestar atenção, de estar alerta e presente a cada instante do nosso dia-a-dia. Isso a diferencia de muitas outras formas de relaxamento, que permitem que a mente divague livre, leve e solta. Esse aguçamento da atenlção dura além da própria sessão de meditação.

ANVISA INVESTIGA INFECÇÃO EM MULHERES COM IMPLANTE DE SILICONE!!!



Este ano foram nortificados 24 casos de infecção por bactérias em São Paulo, dos quais dez só em Campinas. Todas as pacientes foram submetidas a cirurgias para implante mamário nos últimos 6 meses.
A Vigilância Sanitária está investigando um surto de infecção entre mulheres que fizeram um implnte de silicone. O problema causado por uma bactéria é mais um risco um risco em uma cirurgia comum entre as brasileiras.
A dona de casa Sabrina Rodrigues Santana pôs implantes mamários porque queria ficar mais bonita. Quinze dias depois começaram os problemas." Minha mama direita começou a inchar e doer. Apareceu uma certa vermelhidão e como se fosse uma inflamação."
A infecção foi causada por uma microbactéria chamada fortuitum. Ela pode estar no ar, na água e até na pele do paciente. No sangue, se desenvolve rápido e pode levar a morte.
"Pode ser secundária ao próprio processo cirurgico ou a deficiência na desinfecção do instrumental utilizado", diz o infectologista Rodrigo Angerami.
Este ano já foram nortificados 24 casos de infecção por bactéria no estado de São Paulo, nos quais 10 em Campinas. Todas as pacientes foram submetidas a cirurgias para implante mamário nos últimos 6 meses. De acordo com as autoridades de saúde, a frequencia já configura um surto. Há suspeita de que outros casos, não relatados, estejam ocorrendo no país.
"Nós recebemos uma notificação de uma pessoa que fez uma cirurgia no Acre e veio se tratar em Campinas. A Agência de Vigilância Sanitária já tinha nos dado o alerta de que realmente deve existir um surto no país," afirma a técnica da Vigilância Sanitária Márcia Beltramelli.
Há quatro anos o Ministério da Saúde determinou mudanças nos procedimentos cirúrgicos, com mais materiais descartáveis, depois de constatado um surto em Campinas. A jornalista Taís Picchi Ferrarezi foi uma das pacientes infectadas.
" Passei por 16 intervenções cirurgicas. Por fim, tive que retirar a mama direita", conta.
Suspeita-se que alguns produtos e métodos de esterilização, considerados seguros, estejam se tornando ineficientes. As bactérias tem capacidade de se tornar mais resistentes.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Pneumonia


 O que é?

 A pneumonia é uma infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários microorganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
 Esta doença é muito freqüente e afeta pessoas de todas as idades.   Muitas destas, anualmente, morrem por pneumonia. A metade de todos os casos de pneumonia é causada por bactérias e, destas, o pneumococo é o mais freqüente.
Como se desenvolve?
 Normalmente, a doença se desenvolve quando, por algum motivo, há uma falha nos mecanismos de defesa do organismo.
A pneumonia pode desenvolver-se por três mecanismos diferentes:
 Um deles, bem freqüente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença.
 Outra maneira freqüente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão.
 A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sangüínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.
Mecanismos de proteção
 É importante lembrar que, em circunstâncias normais, as vias respiratórias (incluindo os pulmões) têm mecanismos eficazes de proteção contra infecções por microorganismos.
 O primeiro deles ocorre no nariz, onde grandes partículas são filtradas, não podendo chegar até os pulmões para causar infecções.
 As partículas pequenas, quando são inaladas pelas vias respiratórias (que levam ar até os pulmões), são combatidas por mecanismos reflexos. Dentre estes estão o reflexo do espirro, do pigarrear e da tosse, que expulsam as partículas invasoras, evitando as infecções (pneumonias).
 Quando as pessoas estão resfriadas ou gripadas, a filtração que normalmente ocorre no nariz e a imunidade do organismo podem ficar prejudicadas, facilitando o surgimento de uma pneumonia.
 Naqueles casos onde ocorre uma supressão dos reflexos citados acima, também há um maior risco de surgimento de uma pneumonia. Esta pode ocorrer quando, por exemplo, uma pessoa dorme alcoolizada, fez uso de sedativos, sofreu uma perda de consciência por uma crise convulsiva ou é portador de seqüela neurológica.
 Os pulmões também possuem um mecanismo de limpeza, em que os cílios que ficam no seu interior realizam, através de sua movimentação, a remoção de secreções com microorganismos que, eventualmente, tenham vencido os mecanismos de defesa descritos anteriormente.
 Estes cílios ficam na parte interna dos brônquios, que são tubos que levam ar até os pulmões. É importante lembrar que este mecanismo de limpeza fica prejudicado no fumante, pois o fumo tem a propriedade de paralisar temporariamente os cílios envolvidos neste trabalho.
 O último mecanismo de defesa da via respiratória ocorre nos alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas (entra o oxigênio e sai o gás carbônico) e é onde agem os macrófagos. Estes são células especializadas na defesa do organismo e englobam os microorganismos que, porventura, tenham vencido a filtração nasal, os reflexos de pigarrear, tossir ou espirrar, além da limpeza feita pelos cílios das vias respiratórias.
O que se sente?
 A pneumonia bacteriana clássica inicia abruptamente, com febre, calafrios, dor no tórax e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada que pode ter um pouco de sangue misturado à secreção. A tosse pode ser seca no início.
 A respiração pode ficar mais curta e dolorosa, a pessoa pode ter falta de ar e em torno dos lábios a coloração da pele pode ficar azulada, nos casos mais graves.
 Em idosos, confusão mental pode ser um sintoma freqüente, além da piora do estado geral (fraqueza, perda do apetite e desânimo, por exemplo). Nas crianças, os sintomas podem ser vagos (diminuição do apetite, choro, febre).
 Outra alteração que pode ocorrer é o surgimento de lesões de herpes nos lábios, por estar o sistema imune debilitado.
 Em alguns casos, pode ocorrer dor abdominal, vômitos, náuseas e sintomas do trato respiratório superior como dor de garganta, espirros, coriza e dor de cabeça.
Como o médico faz o diagnóstico?
 O diagnóstico pode ser feito apenas baseado no exame físico alterado e na conversa que o médico teve com seu paciente que relata sinais e sintomas compatíveis com a doença. Os exames complementares são importantes para corroborar o diagnóstico e ajudarão a definir o tratamento mais adequado para cada caso.
 Normalmente, o médico utiliza-se dos exames de imagem (raios-X de tórax ou, até mesmo, da tomografia computadorizada de tórax) e de exames de sangue como auxílio para o diagnóstico.
 O exame do escarro também é muito importante para tentar identificar o germe causador da pneumonia. Com isso, o médico poderá prever, na maioria dos casos, o curso da doença e também definir o antibiótico mais adequado para cada caso.

Como se trata? 
 A pneumonia bacteriana deverá ser tratada com antibióticos. Cada caso é avaliado individualmente e se definirá, além do tipo de antibiótico, se há ou não necessidade de internação.
 Nos casos graves, até mesmo a internação em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) poderá ser necessária.
 Os antibióticos e demais medicações podem ser utilizados por via oral ou através de injeções, que podem ser na veia ou no músculo.
 Além das medicações, podemos utilizar a fisioterapia respiratória como auxiliar no tratamento. Os fisioterapeutas podem utilizar exercícios respiratórios, vibradores no tórax e tapotagem (percussão do tórax com os punhos) com o intuito de retirar as secreções que estão dentro dos pulmões, agilizando o processo de cura dos pacientes.
 Na maioria dos casos de pneumonias virais o tratamento é só de suporte. Visa melhorar as condições do organismo para que este combata a infecção. Utiliza-se uma dieta apropriada, oxigênio (se for necessário) e medicações para dor ou febre.
 Nos casos de pneumonia por parasitas ou fungos, antimicrobianos específicos são utilizados.
Como se previne?
 Como já foi mencionado anteriormente, muitas vezes uma gripe ou resfriado podem preceder uma pneumonia. Para tentar evitar isso, vacinas foram criadas.
 Existe no mercado a vacina contra o vírus influenza e outra contra o pneumococo, que podem diminuir as chances do aparecimento das doenças causadas por estes germes.
 Devemos lembrar que estas vacinas devem ser feitas antes do início do inverno, preferencialmente.
 A vacina contra o vírus influenza deverá ser feita anualmente em idosos e naquelas pessoas com maior risco de ter uma pneumonia. A vacina contra o pneumococo deverá ser feita em idosos e naquelas pessoas com o vírus do HIV, doença renal, asplênicos (pessoas que não tem o baço, órgão que também ajuda na defesa do corpo), alcoolistas ou outras condições que debilitem o sistema de defesa do organismo. Esta vacina tem a duração de aproximadamente cinco anos.
 Em alguns casos, deverá ser repetida após o término deste período. Em casos selecionados, a vacina contra o Haemophilus influenzae deverá ser aplicada.   Ele também é um germe freqüente que pode causar pneumonias.
 Existem outras vacinas, contra outros germes, que ainda estão em estudos.
 Medidas simples para prevenção de pneumonias incluem cuidados com a higiene, como a lavagem de mãos com sabonetes simples.
 Uma dieta rica em frutas e vegetais, que possuem vitaminas, ajudam a reforçar o sistema de defesa do organismo às infecções.

FONTE: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?328

Gripe Nordestina

"Os sintomas todo mundo conhece: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, mal-estar geral, tosse e coriza, ou seja, corrimento nasal. No entanto, esse quadro que hoje se resolve com um comprimido e alguns dias repouso podia significar uma sentença de morte se você vivesse no início do século, mais precisamente em 1918. É que nesse ano uma epidemia de gripe se espalhou pelo mundo e matou entre 30 e 100 milhões de pessoas. A doença, uma variação do vírus da gripe comum, causava um terrível agravamento dos sintomas e ficou conhecida como gripe espanhola, ou apenas a espanhola.




Na época ninguém conhecia a causa da doença. O microscópio já era usado e muitas bactérias causadoras de enfermidades tinham sido identificadas, já a partir do século 19. Mas os equipamentos não eram lá muito potentes e não podiam mostrar os vírus, que são muito menores que bactérias. Assim, a causa da gripe era (e permaneceu até recentemente) uma incógnita. Ela era associada ao frio. O termo influenza, que é usado como sinônimo para gripe, fala disso. Vem do italiano influenza di freddo, “influência do frio” (de influenza surgiu o nome inglês para a gripe – flu). De fato, é uma doença dos meses frios. Nessa época, tendemos a ficar confinados em casa e o vírus pode passar facilmente de uma pessoa para outra."
 da revista Aventuras na História por Moacyr Scliar
 Não sei se devemos agradecer por estarmos no tempo do calor, ou se devemos ainda olhar para o céu e dizer "Deus nos ajude e obrigada pela gripe que assolou o lado B da sala 221.4, e que deixou a família de uma das integrantes desse blog bem doente, não ser a gripe espanhola, e por mais que esta gripe tenha deixado os estudantes de Biomedicina,da já citada sala, acamados, com febre, crise de garganta, coriza e com muita dor pelo corpo, ser apenas uma gripe bem caririense, normal de se ter nesse período".
 poderíamos ainda dizer " ainda bem que não estamos com o vírus H1N1 e sim com aquele vírus que sempre nos acompanhou na volta das férias e que a gente compartilhou com todo mundo que a  gente ama."
 ah! e pensar que aquela areia no olho que tanto incomoda quando a gente tá com conjuntivite é bem mais agradável do que está com irritação no olho se tivéssemo com a gripe A.
 MEU DEUS! ainda não podemos ficar felizes ainda corremos o risco de adquirirmos uma bela pneumonia....
 buáaá...

CUIDADOS PARA PROVA DE PATOLOGIA


Dê adeus ao nervosismo, à ansiedade e ao cansaço que vem logo mais ai. Coloque em sua dieta alimentos que têm o poder de estimular o funcionamento do sistema nervoso, acabar com a irritação e espantar a tristeza que estar por vim.


ALFACE:

Ótima para amenizar a irritação. O talo tem lactucina, substância que funciona como calmante. Além disso, é rica em fosfato. A falta desse elemento no organismo causa depressão, confusão mental e cansaço. Use e abuse, inclusive no preparo de sucos desintoxicantes, nas saladas cruas e nos chás terapêuticos.

BANANA:

Pode acreditar, essa fruta, tão comum em terras brasileiras, diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono tranqüilo. Ela tem esses poderes por ser rica em carboidratos, potássio, magnésio e biotina. A banana também dá o maior pique porque possui vitamina B6, que produz energia. Não exagere, a banana por conter muita frutose acaba engordando.

ESPINAFRE:

A verdura contém potássio e ácido fólico, que previnem a depressão. Além disso, espinafre tem magnésio, fosfato e vitaminas A, C e do complexo B, que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

FRUTOS DO MAR:

Quer dar um chega para lá na tristeza? Abuse das delícias que vêm do mar. Elas têm zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo o cansaço e a ansiedade. Também são boas fontes de proteína e gordura saudável (Omega 3), essencial para o bom funcionamento do coração. Não exagere pois os frutos do mar também têm colesterol. Ou seja, faz parte do bom humor o bom senso.

JABUTICABA:

Essa frutinha contém ferro - que combate a anemia - e vitamina C, que aumenta as defesas do organismo. Suas vitaminas do complexo B agem como antidepressivos. Além disso, a jabuticaba é rica em carboidratos, que fornecem energia e, por isso, reanimam. Para que não prenda os intestinos, a cada 10 jabuticabas, mastigue (e ingira) uma com casca e tudo.

LARANJA:

Rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B, a laranja ajuda o sistema nervoso a trabalhar adequadamente. O cálcio, presente em sua composição, é relaxante muscular e combate o estresse. E essa fruta ainda é energética, hidratante e previne a fadiga. Opte por consumir a laranja em pedaços ou gomos, e evite tomá-la como suco. A laranja é rica em fibras (principalmente a pectina) que são muito benéficas aos intestinos.

OVOS:

Os nutrientes dos ovos que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas o complexo B), ácido fólico e acetilcolina. A carência deles pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória. Dois ovos por semana é uma porção bastante saudável.

UVA:

Essa fruta tem boa dose de vitaminas do complexo B, que ajudam no funcionamento do sistema nervoso. A vitamina C e os flavonóides da uva são antioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol. Além disso, é energética. Use também nos sucos desintoxicantes e nas saladas verdes.

Fonte: http://an.locaweb.com.br/Webindependente/ciencia/alimentacao.htm

De Olho no Melanoma

O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.




O sol é o inimigo número um da doença, principalmente, entre as pessoas de pele mais clara.
Os amantes do sol devem tomar cuidados redobrados, tais como uso diário de protetor solar, evitar a exposição ao sol das 10 às 15 horas e ter atenção especial com qualquer pinta que apareça, sobretudo nas regiões de atrito como as que são depiladas, no caso da mulheres.

Quando fazer?


Ao fazer o auto-exame regularmente, você se familiarizará com a superfície normal da sua pele. É útil anotar as datas e a aparência da pele em cada exame.

O que procurar?

• Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor
• Feridas que não cicatrizam em 4 semanas

Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo:

• Assimetria - uma metade diferente da outra
• Bordas irregulares - contorno mal definido
• Cor variável - várias cores numa mesma lesão: preta, castanho, branca, avermelhada ou azul
• Diâmetro - maior que 6 mm

Como fazer?

1) Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
2) Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;
3) Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas além da região genital;
4) Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os entre os dedos;
5) Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
6) Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.

Atenção:

Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica. Evite exposição ao sol das 10h às 16h e utilize sempre filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, além de chapéus, guarda-sóis e óculos escuros.
 
FONTE: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=335

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Adesão e Diapedese Leucocitária na Inflamação


Praticamente todas as reações inflamatórias se caracterizam pela presença de leucócitos no foco flogístico. Sob condições normais, os leucócitos são mantidos no centro dos vasos sangüíneos, onde o fluxo é mais rápido. Nos locais inflamatórios, com a vasodilatação local, o fluxo circulatório mais lento permite que os leucócitos se movam para fora do eixo vascular e interajam com o revestimento endotelial, agora alterado com inúmeras moléculas de adesão que, ao interagir com famílias específicas de receptores celulares, possibilitam a adesão leucocitária (em particular monócitos e leucócitos polimorfonucleares), facilitando a diapedese. O primeiro sinal da reação inflamatória é a presença dos leucócitos, mas não é absoluto para determinar reação vital, pois nos primeiros momentos da morte ainda pode ocorrer a presença dos leucócitos na ferida.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA (SARA)




A SARA é um processo de edema pulmonar, agudo, não hidrostático ou não cardiogênico, acompanhado de uma hipoxemia persistente, associado a uma ampla lista de situações que predispõem ao seu desenvolvimento, e que pode atingir um índice de mortalidade.


A lesão pulmonar aguda, que origina a SARA, caracteriza-se pela injúria do endotélio e epitélio pulmonar e, conseqüentemente, com a lesão da membrana alvéolo-capilar. Existe uma série de mediadores circulantes, humorais ou celulares, que são imputados como causadores e perpetuadores da síndrome, mas, em geral, sua patogênese consiste em duas vias:



a) os efeitos diretos de uma lesão nas células pulmonares; e



b) uma resposta inflamatória, sistêmica, aguda, que pode incluir componentes celulares e humorais.



A resposta celular envolve neutrófilos, macrófagos monócitos e linfócitos, os quais têm um papel importante no processo que inclui a adesão, a quimiotaxia e a ativação dos leucócitos.


Edema


“Acúmulo de líquido no tecido intercelular (intersticial), nos espaços ou nas cavidades do corpo”.

O edema é resultado do aumento da quantidade de líquido nos meio extracelular, sendo externo ao meio intravascular.
Normalmente, 50% da quantidade de líquido corpóreo se localizam na célula, 40% estão no interstício, 5%, nos vasos e os outros 5% compõem os ossos. Essa distribuição dos líquidos intersticial e vascular é mantida às custas da existência de uma hidrodinâmica entre esses dois meios, que mantêm uma troca equilibrada desses líquidos. O movimento do líquido do sistema intravascular para o interstício ocorre, em grande parte, devido à ação da pressão hidrostática do sangue. Essa saída do líquido do vaso se localiza na extremidade arterial da rede vascular. O seu retorno do interstício para o vaso se dá, principalmente, às custas da pressão oncótica sanguínea, aumentada na porção venosa. Durante essa dinâmica, fica uma certa quantidade de líquido residual nos interstícios. Esse líquido é drenado pelos vasos linfáticos, retornando depois para o sistema vascular.
O desequilíbrio entre os fatores que regem essa hidrodinâmica entre interstício e meio intravascular é que origina o edema. Esses fatores compreendem a pressão hidrostática sanguínea e intersticial, a pressão oncótica vascular e intersticial e os vasos linfáticos:
1) Pressão hidrostática sanguínea: quando essa pressão aumenta, ocorre saída excessiva de líquido do vaso, situação comum em estados de hipertensão e drenagem venosa defeituosa (por exemplo, em casos de varizes, insuficiência cardíaca etc).
2) Pressão hidrostática intersticial: se diminuída essa força, o líquido não retorna para o meio intravascular, acumulando-se intersticialmente.
3) Pressão oncótica sanguínea: a redução da pressão oncótica provoca o não deslocamento do líquido do meio intersticial para o interior do vaso. Essa variação da pressão oncótica é determinada pela diminuição da quantidade de protéinas plasmáticas presentes no sangue.
4) Pressão oncótica intersticial: um aumento da quantidade de proteínas no interstício provoca o aumento de sua pressão oncótica, o que favorece a retenção de líquido nesse local. Além disso, o aumento dessa força contribui para a dificuldade de drenagem linfática na região.
5) Vasos linfáticos: se a função destes de drenagem dos líquidos estiver comprometida, pode surgir o edema. Esse quadro é observado, por exemplo, em casos de obstrução das vias linfáticas (ex.elefantíase).
6) Acúmulo de sódio no interstício: ocorre quando há ingestão de sódio maior do que sua excreção pelo rim; o sódio em altas concentrações aumenta a pressão osmótica do interstício, provocando maior saída de água do vaso.
Os edemas podem aparecer sob duas formas: localizado e sistêmico. O exemplo clássico de edema localizado é o edema inflamatório, cuja constituição é rica em proteínas. Daí o líquido desse tipo de edema ser denominado de "exsudato". O edema inflamatório está descrito no capítulo sobre Inflamações.
O edema sistêmico é formado por líquido com constituição pobre em proteínas. Esse líquido é denominado de "transudato", estando presente, por exemplo, no edema pulmonar. O significado clínico dos edemas sistêmicos reside no fato de que a presença desses líquidos pode originar infecções, trazendo complicações maiores para o local afetado. Assim, os edemas pulmonares podem originar pneumonias e insuficiência respiratória; o edema cerebral, por sua vez, pode ser mortal.