Diante das diversas formas de Diante das manifestação da necrose, existem inúmeras classificações para os seus diferentes tipos. Segundo Guidugli-Neto (1997), as necroses podem ser:
1) Necrose por coagulação (= isquêmica): causada por isquemia do local. É freqüentemente observada nos infartes isquêmicos. Há perda da nitidez dos elementos nucleares e manutenção do contorno celular devido à permanência de proteínas coaguladas no citoplasma, sem haver rompimento da membrana celular.
2) Necrose por liquefação: o tecido necrótico fica limitado a uma região, geralmente cavitária, havendo a presença de grande quantidade de neutrófilos e outras células inflamatórias (os quais originam o pus). É comum em infecções bacterianas. Pode ser observada nos abscessos e no sistema nervoso central, bem como em algumas neoplasias malignas.
3) Necrose caseosa: tecido esbranquiçado, granuloso, amolecido, com aspecto de "queijo friável". Microscopicamente, o tecido exibe uma massa amorfa composta predominantemente por proteínas. É comum de ser observada na tuberculose, em neoplasias malignas e em alguns tipos de infarto. Na sífilis, por ter consistência borrachóide, é denominada de necrose gomosa. 4) Necrose fibrinóide: o tecido necrótico adquire uma aspecto hialino, acidofílico, semelhante a fibrina. Pode aparecer na ateroesclerose, na úlcera péptica etc.
5) Necrose gangrenosa: provocada por isquemia ou por ação de microrganismo. Pode ser úmida ou seca, dependendo da quantidade de água presente. A úmida freqüentemente envolve a participação de bactérias anaeróbias, as quais promovem uma acentuada destruição protéica e putrefação. Comum em membros inferiores e em órgãos internos que entraram em contato com o exterior, como pulmões e intestino.
6) Necrose enzimática: ocorre quando há liberação de enzimas nos tecidos; a forma mais observada é a do tipo gordurosa, principalmente no pâncreas, quando pode ocorrer liberação de lipases, as quais desintegram a gordura neutra dos adipócitos desse órgão.
7) Necrose hemorrágica: quando há presença de hemorragia no tecido necrosado; essa hemorragia às vezes pode complicar a eliminação do tecido necrótico pelo organismo.
Fantástico. Muito bom.
ResponderExcluirDidático e direto. E, destaque, para a observação de que há diversos padrões.
A descrição destes padrões pode ser um pouco diferentes quando consultamos diversos autores, mas a idéia, o conceito é basicamente o mesmo.
Parabéns.
Sou estudante de Medicina Veterinária e pesquisando achei este site, que além de objetivo, é muito didático, facilita a leitura e o entendimento. Estão de parabéns!
ResponderExcluirSou estudante do curso de enfermagem e tbm achei isso tudo muito bem explicado , realmente facilita o entendimento do mesmo ...estão de parabéns obrigado
ResponderExcluirMuito pouco assunto, para um assunto tão extenso ... Trabalho horrivel.
ResponderExcluirótimoo!
ResponderExcluirSou estudante do Curso de Enfermagem. Achei o site ótimo, só que esses assuntos estão muito resumidos, é pouca informação!
ResponderExcluirA idéia é que acrescente mais assunto, detalhes...
Abraços