Na mesma semana em que foi decodificada a estrutura completa do genoma do HIV-1, a variante mais disseminada do vírus da doença, responsável por 70% dos casos fatais de AIDS, um editorial da revista BMJ (British Medical Journal) reavaliou a mortalidade atual da doença, em face de novas terapias antirretrovirais.
O fato é que a introdução da terapia anti-retroviral na década de 1990 transformou a vida das pessoas com HIV e AIDS. O que foi outrora uma doença rapidamente progressiva, com uma esperança de vida muitas vezes medida em meses, tornou-se agora mais uma doença crônica onde tratamentos eficazes, bem tolerados, e amplamente disponíveis permitem que as pessoas afetadas levem suas vidas de modo relativamente normal.
Segundo o editorial da revista, noventa anos atrás um avanço terapêutico semelhante, o isolamento da insulina, transformou a vida de pessoas com diabetes tipo 1. Agora, modelos baseados em dados empíricos estimam que uma pessoa com 25 anos de idade e portadora do HIV, quando adequadamente tratada com terapia antirretroviral, pode esperar desfrutar de uma sobrevida média de 35 anos, muito semelhantes à sobrevida de um indivíduo da mesma idade com diabetes tipo 1.
Leia mais:
· O editorial está disponível para assinantes do BMJ à partir do link http://www.bmj.com/cgi/content/extract/338/jun18_1/b2165
· Leia mais sobre a codificação do genoma do HIV-1 na revista Veja desta semana em www.veja.com.br
· Leia mais sobre o HIV em Boa Saúde, em http://boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?LibCatID=-1&Search=HIV&LibDocID=4403
· Leia sobre o HIV em Bibliomed (para assinantes), em http://bibliomed.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=5855&mode=browse , ou digite “HIV tratamento” e faça uma busca no site (no campo de Busca).
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